O Laboratório de Ecologia e Ecossistemas Terrestres (LEET) atua nas áreas de Ecologia, Ecologia Aplicada (ecologia da restauração e biodiversidade) e Ecologia de Ecossistemas, com foco na dinâmica de comunidades vegetais, na biomassa acima do solo e nos estoques de carbono. Suas pesquisas investigam a dinâmica, a resiliência e as trajetórias sucessionais da vegetação em ecossistemas terrestres tropicais, com ênfase na Mata Atlântica e no Cerrado, avaliando os efeitos das perturbações antrópicas e das mudanças climáticas nesses ecossistemas. Os estudos abrangem tanto florestas em regeneração quanto florestas e ecossistemas maduros, buscando compreender os processos de regeneração natural e restauração florestal, bem como o papel dos ecossistemas tropicais na conservação da biodiversidade, no sequestro e armazenamento de carbono e sua utilização como ecossistemas de referência para ações de restauração ecológica.

Atualmente (2025), existem dois projetos de pesquisa em andamento no Laboratório:

Projeto 1: “Como as incertezas na trajetória de sucessão podem afetar os estoques de carbono na Mata Atlântica brasileira?” o projeto com apoio financeiro do Instituto Serrapilheira e Fundação de Amparo à pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e está sendo desenvolvido na Mata Atlântica brasileira (florestas estacional semidecidual e ombrófila), em parcerias com o Laboratório de Ecologia Aplicada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (LEAP) e com o Laboratório de Biodiversidade e Restauração de Ecossistemas da Universidade Estadual de Londrina (LABRE). As áreas de estudo estão distribuídas na Mata Atlântica de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.

Projeto 2: “O Cerrado como sumidouro de carbono: estimativas e determinantes funcionais da biomassa arbórea em ambientes savânicos e florestais” é desenvolvido na Reserva Ecológica do Panga da Universidade Federal de Uberlândia, com foco na dinâmica da vegetação e em suas implicações para a conservação da biodiversidade e dos estoques de carbono.